SUS recebe medicamento biossimilar contra doenças inflamatórias crônicas

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O medicamento biossimilar adalimumabe, indicado para o tratamento de doenças inflamatórias crônicas, estará disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de dezembro. Esse fármaco é especialmente recomendado para problemas dermatológicos, reumatológicos e gastroenterológicos.
Essa inclusão do biossimilar no sistema público de distribuição de medicamentos é resultado de uma parceria entre a Sandoz, uma empresa líder em medicamentos genéricos e biossimilares, e o Instituto Butantan.

Segundo o Butantan, o adalimumabe é eficaz no tratamento de diversas doenças, tais como artrite reumatoide, artrite psoriásica, espondiloartrite axial, espondilite anquilosante, psoríase, hidradenite supurativa, doença de Crohn, colite e retocolite ulcerativa.
Para garantir o acesso dos pacientes ao medicamento biossimilar, o Ministério da Saúde estabeleceu um plano de fornecimento baseado em uma designação aleatória em blocos estaduais, evitando assim favorecimentos ou privilégios relacionados à escolha ou condição clínica do paciente. O objetivo é que aproximadamente 30% da cota de atendimento da Rede-SUS receba a primeira remessa do medicamento produzido pelo Butantan.

O fornecimento do adalimumabe acontece por meio de uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), que é um processo de transferência e absorção de tecnologia para a produção de medicamentos por empresas nacionais. Essa estratégia visa ampliar o acesso a medicamentos considerados estratégicos para o SUS.

De acordo com o Instituto Butantan, estima-se que mais de 30 mil pacientes brasileiros sejam beneficiados pelo acesso ao medicamento através dessa Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) do adalimumabe.
É importante destacar que as indicações aprovadas para o adalimumabe são as mesmas do medicamento de referência Humira®, comprovadas por meio de estudos comparativos abrangendo análises analíticas, pré-clínicas, farmacocinéticas, farmacodinâmicas e estudos clínicos de fase III, envolvendo uma população sensível e diversas trocas para assegurar que o produto tenha um desempenho clínico equivalente ao medicamento de referência em termos de eficácia, segurança e imunogenicidade, conforme garantido pelo Instituto Butantan.